Vereadores de Jaraguá do Sul rejeitam fim do recesso dos servidores municipais
A Câmara de Vereadores rejeitou em segunda votação, na sessão de 2 de julho, o Projeto de Lei Complementar 09/2019, de autoria do Executivo, que acabava com o recesso de final de ano dos servidores públicos
Publicado: 05 Julho, 2019 - 15h13
Escrito por: Sinsep
A Câmara de Vereadores rejeitou em segunda votação, na sessão de 2 de julho, o Projeto de Lei Complementar 09/2019, de autoria do Executivo, que acabava com o recesso de final de ano dos servidores públicos municipais de Jaraguá do Sul, alterando o Estatuto da categoria. A votação teve cinco votos favoráveis ao PLC, quatro contrários e uma abstenção. Votaram a favor do Projeto os vereadores Ademar Winter, Anderson Kassner, Eugênio Juraszek, Jaime Negherbon e Pedro Garcia, e contra o PLC os vereadores Celestino Klinkoski (também servidor municipal), Dico Moser, Jackson Ávila e Ronaldo Magal. A abstenção do vereador Arlindo Rincos assegurou a rejeição definitiva do Projeto evitando, assim, o voto minerva do presidente do Legislativo e servidor de carreira, Marcelindo Carlos Gruner, que havia votado contra os servidores na primeira votação, realizada na semana passada.
Assim que o PLC 09 foi oficialmente arquivado, os servidores presentes aplaudiram com entusiasmo e se reuniram com diretores do Sindicato no saguão de entrada da Câmara. “Agradecemos muito aos vereadores que tiveram conosco nesta luta e se sensibilizaram com a perda de todos estes direitos que já tivemos”, enalteceu o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinsep), Luiz Cezar Schorner, fazendo questão de ressaltar que “a nossa luta nunca foi por trabalhar menos dias, mas pela manutenção dos direitos, que têm sido retirados sistematicamente por este governo”. A direção do Sindicato mobilizou a categoria contra a aprovação do PLC 09, conversou exaustivamente com os vereadores “e conseguimos colocar um pequeno freio nesta sanha do governo de retirar mais direitos da categoria”, comemorou o presidente do Sinsep. “Mais importante do que o recesso é a organização da vida dos servidores ao final do ano, saber quando começa as férias e o ano letivo, enfim, se o projeto fosse aprovado, o final de 2019 e início de 2020 seria uma grande bagunça na administração pública e na vida dos servidores”, finaliza Luiz.