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Sinsej exige da Prefeitura de Joinville ações para conter transmissão do Covid

De acordo com denúncias, além de conceder apenas 7 dias de atestado aos servidores que testam positivo para o coronavírus, o governo municipal tem negado a testagem aos que trabalham nos locais com contaminados

Publicado: 27 Julho, 2020 - 10h58

Escrito por: SINSEJ

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A Prefeitura de Joinville continua colocando em risco a saúde da população e dos servidores em serviços essenciais. De acordo com denúncias que chegam à diretoria do Sinsej, além de conceder apenas sete dias de atestado aos servidores que testam positivo para o novo coronavírus, o governo municipal tem negado a testagem aos servidores que trabalham nos mesmos locais de outros positivados além de não comunicar os casos positivos aos usuários da rede. Esses relatos chegaram de servidores que atuam no Hospital Municipal São José, na Secretaria de Assistência Social, Casa Abrigo Viva Rosa, Centro Pop e outros.

Falta de transparência

Numa nova tentativa de diálogo sobre as condições de trabalho desses servidores, a diretoria do Sinsej enviou novo ofício à Secretaria de Saúde do município com pedido de informações em 72 horas sobre o número de profissionais da rede afastados em decorrência da contaminação de Covid 19, como também sobre a realização da testagem em todos os  trabalhadores, em especial, nos que atuam no Hospital São José. Devido à falta de respostas dos diversos ofícios enviados e falta de transparência, o Sindicato já protocolou até denúncia contra a administração municipal no Ministério Público de SC.

Além de a cidade ser considerada, há semanas, o epicentro de Covid 19 em Santa Catarina, com maior número de casos da doença e de mortes – até a tarde deste dia 24 eram contabilizadas 6367 casos e 103 óbitos -, o sistema de saúde está em colapso e não há mais leitos de UTI disponíveis no sistema público de saúde. Possibilitando, assim, cuidados intensivos para a Covid 19 somente nos hospitais particulares.

De que adianta contratação temporária de médicos plantonistas se não são tomados cuidados básicos com demais trabalhadores que estão na linha de frente de combate à pandemia ou em outros serviços essenciais? Como pensar e reiniciar as aulas no mês de setembro se não há um protocolo efetivo para conter o contágio do vírus na população ?
Exigimos que a PMJ aja com responsabilidade com a categoria e com a população de Joinville. A direção do Sinsej está firme em defesa dos servidores e aguarda a resposta do governo municipal sobre os questionamentos. A valorização pela qual lutamos passa pelo direito à vida de trabalhadores que não medem esforços para prestar serviços públicos com qualidade e segurança à população.

Para ler o Ofício do Sinsej de 23 de julho de 2020, clique AQUI