Escrito por: Direção do Sindicato Metalurgicos de Joinville
"Estamos cobrando fortemente das empresas que aumentem as informações, orientações, cuidados e proteção a vida e a saúde dos seus empregados"
Desde que foi declarado pandemia mundial no último dia 11/03/2020, o Covid-19 tem feito milhares de vítimas fatais e contagiando outras milhares de pessoas diariamente em todos os continentes.
Tudo parecia tão distante. Primeiro na China, depois na Europa em seguida nos Estados Unidos da América e agora no Brasil. Os números e estatísticas começam agora a virar nomes, isso mesmo, o vírus chegou em nossa cidade em março, mas o tempo passou de pressa e já estamos em junho e está semana que chegamos a mais de 320 casos confirmados em Joinville.
Também registramos os primeiros casos de trabalhadores metalúrgicos contagiados com Covid-19 e o Sindicato dos trabalhadores tem cobrado das empresas a implementação de estruturas de combate, adequações de transportes e postos de trabalhos. Também estamos fiscalizado e acompanhado de perto todas as readequações e medidas para proteger a vida e a saúde dos trabalhadores e trabalhadoras dentro das fábricas.
Mas isso não é o suficiente, os Trabalhadores passam 1/3 (um terço) do dia nas fábricas, o restante do tempo fora e temos visto os esforços das empresas em proteger os trabalhadores, mas infelizmente fora da fábrica os riscos são maiores.
Como os membros de uma mesma família podem trabalhar em diversos locais diferentes e frequentarem diversos lugares no mesmo dia se uma pessoa for contagiada pode colocar toda sua família e todos seus colegas de trabalho correrão risco e isso pode se tornar uma grande onda de transmissão.
Por isso a direção do Sindicato dos Metalúrgicos de Joinville vem pedindo que todos os trabalhadores e trabalhadoras que redobrem os cuidados. Estamos cobrando fortemente das empresas que aumentem as informações, orientações, cuidados e proteção a vida e a saúde dos seus empregados.
Vamos ficar vigilantes, mas precisamos da colaboração de todos, para juntos derrotamos o Covid 19.