Servidores da Prefeitura de Florianópolis (PMF) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, em resposta aos ataques do prefeito Topázio Neto contra a previdência, educação, direitos e o serviço público
Em uma assembleia nessa quarta-feira (12), os servidores da Prefeitura de Florianópolis (PMF) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, em resposta aos ataques do prefeito Topázio Neto contra a previdência, educação, direitos e o serviço público. A reforma da previdência proposta pelo governo é um ataque aos trabalhadores, aumentando o tempo de serviço e contribuição, prejudicando a aposentadoria especial e taxando aposentados. O Ipref vem sendo desmontado há anos, governo após governo, com inúmeras retiradas de recursos do fundo. O prefeito descumpre o acordo firmado no ano passado em que se comprometeu em chamar efetivos do concurso público no magistério e na saúde. O profissional do G1 também não foi chamado, como determinava o acordo. Outro ponto é o ataque à educação especial, com a portaria 28/2025, que gerou desemprego para professores, sobrecarga para auxiliares e abre espaço para a terceirização. Os pisos do magistério, ACS e ACE também são criticados, já que foram pagos como "complementos", que podem ser eliminados. A greve é vista como a única forma de combater os ataques de Topázio Neto, que demonstra não priorizar o investimento no serviço público. Os servidores, que trabalham em escolas, NEIMs, saúde e assistência social, lutam contra o sucateamento e buscam valorização. A CUT-SC reitera seu apoio à greve dos servidores da PMF e se solidariza com a luta da categoria em defesa de seus direitos e da qualidade dos serviços. Topázio, cumpra com o acordo! Na próxima sexta-feira (14/2), será realizada assembleia para discutir os rumos do movimento. A participação de todos é fundamental para fortalecer a luta em defesa dos direitos e do serviço público de qualidade. @sintrasem