Escrito por: Pricila Baade

SC foi às ruas em defesa da educação e da previdência nesta quarta-feira (15)

Em cerca de 20 cidades catarinenses aconteceram mobilizações que mostraram que o povo não aceita os ataques à Educação e aos direitos da classe trabalhadora.

Nesta quarta-feira, 15 de maio, Dia Nacional de Greve da Educação, o Brasil fez uma mobilização histórica contra a reforma da Previdência e os cortes de verbas na educação feitos pelo governo de extrema direita de Jair Bolsonaro (PSL). Em Santa Catarina, alunos, professores e trabalhadores de todos os setores foram juntos para às ruas e realizaram grandes atos em todas as regiões do estado.  Em cerca de 20 cidades catarinenses aconteceram mobilizações que mostraram que o povo não aceita os ataques à Educação e aos direitos da classe trabalhadora.

Em Florianópolis, as ações da Greve Nacional da Educação começaram bem cedo com atividades no largo da catedral. Dirigentes do movimento sindical CUTista estiveram no local coletando assinaturas para o abaixo-assinado contra a Reforma da Previdência e estudantes da UFSC dialogaram com a população sobre os cortes na Educação.

Movimento sindical CUTista desde cedo coletou assinaturas contra a Reforma da Previdência

 

Logo após o meio-dia, mais de cinco mil alunos saíram da UFSC e caminharam por mais de cinco quilômetros, fechando uma pista da Avenida Beira-Mar Norte, até chegarem ao largo da Catedral, onde uma multidão de pessoas já estava concentrada para o ato. Após algumas falas de dirigentes de movimentos estudantil, social e sindical, mais de 30 mil pessoas marcharam pelas ruas centrais gritando palavras de ordem em defesa da educação e contra o governo de Bolsonaro.

A presidenta da CUT-SC, Anna Julia Rodrigues, disse que os atos do dia 15 de maio mostraram que o dia 14 de junho será muito maior “As mobilizações de ontem deram o recado que o povo não está contente com as medidas de Bolsonaro. É bom o governo repensar suas ações, pois os trabalhadores e trabalhadoras mostraram que estão dispostos a paralisarem e ocuparem as ruas para construirmos a maior greve geral da história deste país e barrarmos os ataques de Bolsonaro e sua turma”.

 

 

O 15 de maio também foi de muita luta em Lages. Durante todo o dia mobilizações aconteceram em defesa da Educação e da Previdência. Durante a manhã, professores da rede municipal fizeram uma caminhada para marcar a Greve Nacional da Educação. No período da tarde, um ato conjunto com sindicatos, movimentos populares, estudantes e população reuniu mais de 3 mil pessoas no Centro de Lages. Os participantes marcharam pelas ruas da cidade e encerraram o ato na Praça do Terminal.

 

 

Em Blumenau não foi diferente. Centenas de alunos, professores e trabalhadores de outros setores se reuniram na praça do Teatro Carlos Gomes para um ato contra o corte de verbas da educação e a Reforma da Previdência.

 

 

Joinvile também se uniu à Greve Nacional da Educação. Estudantes, professores e trabalhadores de outros setores fizeram uma paralisação histórica. Um ato com caminhada reuniu centenas de pessoas para defender a educação e a previdência pública.

 

 

 

Em Chapecó a mobilização começou cedo com uma aula pública explicando para a população sobre os cortes da Educação e os ataques à Previdência. O dia de mobilização encerrou com um grande ato na Praça Coronel Bertaso.

 

 

Em Criciúma, alunos, professores e dirigentes do movimento sindical de Criciúma, Laguna e Tubarão fizeram uma passeata pelas ruas do centro e encerraram com um grande ato na Praça Nereu Ramos. 

 

Em Laguna, alunos e professores da UDESC paralisaram nesta quarta-feira (15) contra os cortes da Educação. Durante todo o dia aconteceram atividades relacionadas aos projetos de ensino, pesquisa e extensão dentro do Campus da Universidade, além de exposição de pesquisas desenvolvidas pelos estudantes em frente ao mercado público. No fim do dia, mais de 300 pessoas marcharam pelas ruas da cidade em defesa da Educação. 

  

 

Em Jaraguá do Sul aconteceu um ato em defesa da educação. A manifestação foi no palco aberto ao lado do Museu da Paz, no Centro e reuniu cerca de 300 pessoas, entre estudantes do campus do IFSC, integrantes de sindicatos e moradores.

Araranguá, Caçador, Concórdia, Rio do Sul, Camboriú, Sâo Miguel do Oeste, Imbituba, Palhoça, Canoinhas e diversos outros municípios do Estado também fizeram mobilizações contra os cortes da Educação e a Reforma da Previdência.