Escrito por: Maristela Benedet
O protesto integra o Dia Nacional de Luta contra Demissões que acontece em todo o país com a paralisação de diversos bancos privados.
O Bradesco da Rua Rui Barbosa, no centro de Criciúma, foi novamente fechado nsta quinta-feira, 29, durante todo o dia para o atendimento ao público. “Foram mais quatro demissões somente nesta agência. Uma falta de sensibilidade com os trabalhadores e suas famílias e de respeito com os sindicatos, pois eles, o Bradesco e o demais bancos, haviam se comprometido a não demitir durante a pandemia e não estão cumprindo o acordo”, critica a presidente do Sindicato dos Bancários de Criciúma e Região, Dirceia de Mello Locatelli.
O protesto integra o Dia Nacional de Luta contra Demissões que acontece em todo o país com a paralisação de diversos bancos privados. No último dia 15, a mesma agência do Bradesco foi fechada em Criciúma. Os caixas eletrônicos mantém o atendimento normal.
Conforme Dirceia, não existe justificativa e não é o momento para desligamentos dos funcionários, pois os lucros do Bradesco seguem bilionários: “Em 2019, o Banco faturou mais de R$ 25 bilhões e nos primeiro trimeste deste ano foi mais de R$ 3 bilhões”, avalia a presidente. De acordo com do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, foram 12.794 demissões efetuadas pelo Bradesco, Santander e Itaú.