Escrito por: Pricila Baade/CUT-SC
Em 25 cidades de todas as regiões do Estado, os catarinenses foram às ruas para pedir o fim do governo genocida
Este sábado, 24 de julho, ficou marcado como mais um grande dia de mobilização por Fora Bolsonaro em mais de 500 cidades pelo mundo, levando 600 mil pessoas às ruas. Em Santa Catarina não foi diferente. 25 cidades organizaram mobilizações por Fora Bolsonaro, totalizando mais de 35 mil catarinenses nas ruas pedindo pelo fim do governo genocida, vacina para todos já, auxílio emergencial de R$ 600, emprego e renda decentes para o povo, contra as privatizações e a Reforma Administrativa.
A maior mobilização do estado foi na capital. A concentração às 13h no Largo da Alfândega já dava indícios do ato gigante que Florianópolis teria neste 24 de julho. Mais de 30 mil pessoas saíram em passeata pelas ruas da cidade e tomaram uma das pistas da Beira-Mar, reduto principal da elite da capital, para mandar o recado: o povo não aguenta mais o governo Bolsonaro.
A fila de bandeiras e de pessoas com cartazes e faixas ocupou quilômetros das avenidas. A presidenta da CUT-SC, Anna Julia Rodrigues, participou do ato e se surpreendeu "Florianópolis com certeza cumpriu a missão e mandou o recado que nosso estado não apoia este governo. Nossa unidade cresce e cada vez mais pessoas e entidades se unem à nossa luta e estão nas ruas para pedir o fim do governo Bolsonaro, vacina para todos, emprego, renda e o fim da miséria".
Heriberto G. Junior
Mas não foi apenas a capital que se organizou, diversas cidades de todas as regiões de Santa Catarina fizeram mobilizações. Em Joinville, mais de 500 manifestantes se concentraram cedo com suas bandeiras, faixas e cartazes denunciando os desmandos do governo Bolsonaro na Praça da Bandeira e, em seguida, saíram em caminhada pelas ruas da cidade.
Em Criciúma, no sul do estado, os manifestantes se concentraram na Rua da Arquibancada com faixas, cartazes e bandeiras criticando a gestão do governo Bolsonaro no enfrentamento à pandemia e depois saíram em caminhada pelas ruas da cidade.
Sabrina Pereira/Jornal Livre SC
Em Chapecó, no oeste, centenas de pessoas foram às ruas contra o governo Bolsonaro. Com uma passeata pela cidade, os manifestantes mandaram o recado de indignação ao governo federal na cidade onde o bolsonarista João Rodrigues (PSD) é prefeito.
Em Blumenau também teve luta neste sábado. Cerca de 500 manifestantes se reuniram na Praça Dr. Blumenau e depois seguiram em caminhada pelas ruas centrais da cidade com faixas, bandeiras e cartazes denunciando a irresponsabilidade do governo no combate à pandemia e pedindo o impeachment do presidente.
Em Lages, cerca de 150 pessoas fizeram uma passeata pelas ruas centrais por Fora Bolsonaro, vacina no braço e comida no prato neste #24J. Com a participação de sindicatos CUTistas, junto com outras centrais sindicais, partidos políticos, movimentos sociais do campo e da cidade, os manifestantes receberam o apoio das pessoas e carros que passavam pela marcha.
Durante a mobilização também aconteceu uma homenagem para companheira Letícia Zanchetta, militante atuante na luta em defesa dos direitos do povo que morreu na última semana vítima do câncer com apenas 29 anos.
Em Jaraguá do Sul, a Praça Ângelo Piazera virou palco de denúncia contra o desgoverno de Bolsonaro. Com poesia, mística, cartazes e faixas, os manifestantes protestaram contra o governo.
Em Concórdia, mais uma vez, manifestantes foram às ruas com seu cartazes, faixas e bandeiras para pedir o fim deste governo genocida.
Em Rio do Sul, além do ato público na Praça da Catedral, a mobilização também arrecadou alimentos para matar a fome de quem está na miséria por causa da falta de políticas públicas do governo Bolsonaro.
Em Brusque, os manifestantes se concentraram na ponte estaiada com faixas e cartazes denunciando a fome, a carestia e o genocídio provocados pelo governo Bolsonaro.
No Extremo-oeste aconteceu um ato regional no trevo do município de São Miguel do Oeste, no período da manhã, reunindo movimentos, organizações e partidos de esquerda.
Em Araranguá, mais uma vez a cidade mandou o recado contra o governo de Bolsonaro. A mobilização começou no início da tarde, com concentração no Relógio do Sol, e depois uma passeata seguiu pelas ruas da cidade.
Balneário Camboriú também registrou atos contra o presidente Jair Bolsonaro. No sábado à tarde, cerca de 200 manifestantes tomaram a praça Almirante Tamandaré, na beira-mar, num protesto organizado por mais de 30 grupos, entre sindicatos, partidos, associações e coletivos organizados que integram a chamada Frente Regional de Lutas. Representantes de aldeias indígenas guaranis do litoral catarinense também participaram do ato.