Escrito por: Sílvia Medeiros
São mais de 300 trabalhadores/as que estão parados, exigindo melhores condições de trabalho e reajuste salarial.
Seis das oito lojas da rede de supermercado foram fechadas na sexta dia 21 de setembro
Toda a manifestação se iniciou na manhã de sexta dia 21 de setembro, numa das lojas da rede que fica localizado na Avenida Mauro Ramos no Centro de Florianópolis. No primeiro momento tratava-se de um caso isolado de trabalhadores/as que protestavam por segurança no local de trabalho, visto que, na noite de quinta-feira (20/09), um dos trabalhadores do açougue, foi agredido por um cliente que estava descontente com a demora no atendimento.
Com esta paralisação os/as trabalhadores/as de outras lojas da rede de Supermercado Imperatriz, foram paralisando suas atividades e em menos de uma hora já eram seis, das oito lojas da rede, que estavam com as portas fechadas (Loja da Mauro Ramos, do Estreito, de Coqueiros, do Córrego Grande, do Rio Tavares e de Canasvieiras).
O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Florianópolis foi acionado e esta conduzindo as negociações, porém mesmo com as lojas paralisadas desde sexta, os empresários não fizeram nenhum contato formal com o Sindicato. Na manhã de sábado e de segunda os/as trabalhadores/as fizeram uma passeata pelo Centro de Florianópolis para explicar para a população o motivo da paralisação “O que nos chama atenção é que esta greve esta recebendo um grande apoio da população. As pessoas comentam sobre o mau atendimento nessa rede de Supermercados e em contrapartida a exploração que estes/as trabalhadores/as são submetidos/as. Esta greve por iniciativa deles/as, já foi o primeiro passo para mostrar aos empresários, que nunca se deve duvidar da força dos/as trabalhadores/as”, declara Neudi Giachini presidente da CUT-SC.
Em assembleia, trabalhadores/as definem continuar a greve