Em assembleia, servidores do SITESPM-CHR dizem não à Reforma Administrativa
Servidores Municipais da base do SITESPM-CHR participaram de Assembleia Geral formativa e deliberativa sobre a PEC 32.
Publicado: 10 Agosto, 2021 - 16h44
Escrito por: SITESPM-CHR
Na noite desta segunda-feira, 9/08, o Sindicato dos Municipários de Chapecó e Região (SITESPM-CHR) organizou uma assembleia que contou com a participação de mais de 200 lideranças dos 43 municípios da base organizada do Sindicato.
Na primeira parte da Assembleia, o professor Lizeu Mazzioni apresentou um estudo sobre a Proposta de Emenda Constitucional 32 de 2020, conhecida como PEC 32 e Reforma Administrativa.
Segundo a análise do professor Lizeu Mazzioni, "a PEC 32 apresentada pelo governo Bolsonaro, trata o serviço público e o servidor público efetivo como o grande problema para o Brasil. E a partir dessa mentira, quer destruir o servidor público efetivo e o serviço público prestado diretamente pelas prefeituras. Também acaba com a separação do dinheiro público do dinheiro privado e quer dar aos prefeitos o poder absoluto para fazer qualquer negócio nas prefeituras. Na prática, com a PEC 32, o governo Bolsonaro quer destruir o servidor público efetivo, o serviço público e a democracia".
Após estudo, debate e manifestações, os servidores presentes na Assembleia deliberaram que o Sindicato e os Servidores Municipais precisam priorizar a luta contra a PEC 32 no próximo período. Foi aprovado a produção de materiais digitais e físicos para denunciar a PEC 32 e suas consequências. Também foi aprovado a participação no Dia Nacional de Luta contra a PEC 32, no dia 18 de agosto, com manifestação na praça central de cada cidade, no final do expediente, no final da tarde.
Entre outras ações, a mobilização dos Servidores Municipais cobrará dos deputados/as o voto contra a PEC 32.
A Presidenta do Sindicato professora Vania Barcellos falou sobre a precarização do Serviço Público que a PEC 32 trará. "Se for aprovada, significará a destruição dos serviços públicos nos municípios devido a desqualificação dos serviços prestados à população que serão realizados por trabalhadores com contrato de trabalho instáveis, pois poderão ser demitidos a qualquer momento e em sua grande maioria serão constituídos por cargos de confiança político partidária, os conhecidos cabos eleitorais que estarão a serviço da sigla partidária do Prefeito e não da população, aliado a isto abrirá cada vez mais as portas para a terceirização e privatização dos serviços nas prefeituras, afinal é isto que prefeitos empresários querem".