Escrito por: CUT-SC
O caso na Escola de Muquem é apenas um exemplo das consequências da política fascista que iniciou no governo Bolsonaro e agora é colocada em prática pelo atual governador do Estado, Jorginho Mello
A CUT-SC repudia as agressões físicas, perseguições e difamações que professores e funcionários da Escola Estadual de Muquem, em Florianópolis, estão sofrendo nos últimos tempos por meio de redes sociais e na última assembleia da comunidade escolar. A escola teve que inclusive suspender as aulas para preservar a segurança dos trabalhadores
O caso na Escola de Muquem é apenas um exemplo das consequências da política fascista que iniciou no governo Bolsonaro e agora é colocada em prática pelo atual governador do Estado, Jorginho Mello. Jorginho nos primeiros dias de seu mandato aprovou a Lei da Mordaça e agora os profissionais da educação sofrem na pele a perseguição nas escolas.
Com a desculpa de proibir a discussão da ideologia de gênero nas escolas, Jorginho cria a Lei da Mordaça para legalizar a censura e perseguição aos professores que não compactuam com os ideais da extrema direita.
Exigimos que o Governo do Estado e a comunidade escolar respeitem a lei de cátedra e que a Secretaria de Educação cumpra com o seu papel de proteger os profissionais de educação. Nos solidarizamos aos professores e funcionários perseguidos e esperamos que os responsáveis pelas ameaças e perseguições sejam identificados e devidamente punidos.
Seguiremos em luta contra as tentativas de cerceamento da liberdade de ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; bem como o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas. Estamos ao lado dos trabalhadores em educação na defesa de uma educação pública, laica, gratuita para todos!