Campanha defende vida dos trabalhadores dos frigoríficos
A Campanha “A Carne mais Barata do Frigorífico é a do Trabalhador” pretende dar visibilidade aos riscos de contaminação por Covid-19, situação ignorada por empresas e governos em plena pandemia.
Publicado: 26 Agosto, 2020 - 15h56 | Última modificação: 26 Agosto, 2020 - 16h09
Escrito por: Maristela Benedet
A Campanha “A Carne mais Barata do Frigorífico é a do Trabalhador” está sendo realizada em todo o país nas portas de empresas do ramo da alimentação. Na JBS de Forquilhinha e de Nova Veneza ações de mobilização da campanha aconteceram durante toda esta quarta-feira (26) para dar visibilidade aos riscos de contaminação por Covid-19, situação ignorada por empresas e governos em plena pandemia.
A iniciativa é da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Alimentação (CONTAC), a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação (CNTA), Regional Latinoamericana da União Internacional do Trabalhadores da Alimentação (REL-UITA) e Sindicatos da Alimentação. A CNTA estima que 25% dos trabalhadores já estão infectados. Esse percentual corresponde a 125 mil trabalhadores.
O objetivo, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Criciúma e Região, Jeovanio Eler, é pressionar as empresas para que elas acabem de vez com as aglomerações dentro dos frigoríficos, o que gera um número maior de casos positivos e mortes. " E ainda, o fornecimento diário de equipamentos de proteção individual, os EPIs" , explica Jeovanio.
“A vida vale mais do que o lucro de qualquer empresa. Esta é uma campanha de conscientização da população e uma forma de pressionar as empresas para que reforcem medidas de proteção de segurança a fim de proteger a vida de milhares de seres humanos”, destaca o presidente da Contac - CUT, Nelson Morelli.