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Assembleia Estadual do SINTE-SC confirma: é 17,54% ou greve!

A próxima assembleia já está agendada para o dia 18/03, quando o magistério irá deflagrar a greve, caso o governo não atenda as reivindicações do reajuste do Piso na carreira.

Publicado: 20 Fevereiro, 2020 - 09h20

Escrito por: SINTE-SC

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O magistério estadual catarinense esteve na tarde de terça-feira, 18, reunido em assembleia estadual para deliberar os rumos da luta pela campanha salarial 2020, que tem como pauta os reajustes do Piso de 2019 (4,17%) e 2020 (12,84) na carreira, reajuste do vale alimentação para R$24,00 (atualmente R$12,00), desde 2011 sem qualquer aumento, e contra a reforma da previdência do comandante Moisés.

Na segunda-feira, 17, o governo do estado, representado pelo Secretário de Educação Natalino Uggioni, apresentou uma proposta vergonhosa a categoria: 3,14% parcelado (maio e novembro), o que volta a compactar a carreira, já achatada, do magistério. 

O SINTE-SC apresentou tal proposição na assembleia que indignada, por unanimidade, deliberou estado de greve. A próxima assembleia já está agendada para o dia 18/03, quando o magistério irá deflagrar a greve, caso o governo não atenda as reivindicações do reajuste do Piso na carreira.

O SINTE reafirma que o Comandante Moisés continua fora da Lei, ao não pagar o Piso na carreira aos(as) trabalhadores(as) em educação. A partir de agora o trabalho será de conscientização e mobilização da categoria por todo estado, através de visitas as escolas, atos e campanhas realizadas pelo SINTE Estadual e regionais, na construção da greve e da luta por valorização e respeito ao magistério. Somente a nossa luta, fará o governo reconhecer o que deve, e quitar sua dívida de 17,54% com o magistério catarinense.

Leia AQUI proposta do Governo:

Confira os encaminhamentos da assembleia:

Pagamento do reajuste do piso na carreira (17,54%) e contra a reforma da previdência,

Outdoors cobrando do governo o pagamento do reajuste do piso na carreira,

Acompanhar todas as agendas do governador e secretário de educação, nas regionais, cobrando o atendimento de nossa pauta,

Mobilização permanente na ALESC contra a reforma da previdência. Quando tiver votações, serão convocados atos e mobilizações,

Realizar atos e mobilizações nos locais e cidades de residência dos(as) deputados(as), cobrando voto contra a reforma da previdência e reajuste do piso na carreira,

Elaborar material com os principais pontos que deverão ser trabalhados contra a reforma da previdência,

Elaborar material de divulgação e mobilização, comparando as tabelas salariais com a proposta do governo e com proposta do sindicato, (reforçar a divulgação do material já confeccionado),

Fazer um levantamento sobre os problemas no Fundeb, para subsidiar a participação dos representantes no conselho estadual de acompanhamento do Fundeb,

Usar todos os espaços de mobilização regional para dar ênfase a nossa pauta salarial

Fortalecer e participar das mobilizações do #8M

Manter estado de greve até dia 17/03 e Greve a partir de 18/03, se o governo não pagar o reajuste do piso na carreira,

Assembleia Estadual no dia da Greve Geral da Educação, 18/03/2020, (Caso houver encerramento da negociação por parte da SED, poderá ser antecipada a data da assembleia estadual)

Desafiar o governador a passar um mês com o salário de ACT.

Moções:

Apoio a greve dos petroleiros e Trabalhadoras(es) em Educação do Piauí e Minas Gerais,

Moção de repudio ao governo do Chile por estar perseguindo a ativista Maria Rivera,