Escrito por: FETRAFI
Em artigo, a Federação dos Trabalhadores em Instituições Financeiras de Santa Catarina (FETRAFI) reflete sobre a responsabilidade da má gestõ de Bolsonaro nas 300 mil mortes por covid-19 no país
O Brasil alcançou nesta quinta-feira (25) a triste marca de 300 mil mortes causadas por Covid-19 desde o início da pandemia. Uma tragédia que tem as digitais do presidente da República, Jair Bolsonaro, que zomba da saúde e da vida dos brasileiros numa das maiores crises sanitárias da história da humanidade.
Bolsonaro carrega uma lista de ações criminosas contra a população: subestimou a pandemia de propósito; atacou as estratégias para conter o vírus; sabotou o auxílio emergencial; criou obstáculos para atrasar ou mesmo impedir a vacinação; tirou verba da saúde no pior momento do País; investiu em remédios que não funcionam e ainda tentou esconder o número real de óbitos.
Em resumo, o governo brasileiro agiu deliberadamente para minar políticas de combate à pandemia. As consequências trágicas do negacionismo insano e do projeto genocida de Bolsonaro são piores a cada dia, por conta da crescente propagação do vírus.
Bolsonaro é a representação sombria da maldade e da barbárie. Recentemente, chegou a dizer que o choro pelas vítimas é "frescura" e "mi-mi-mi", classificando, na mesma oportunidade, como "idiotas" aqueles que cobram a compra de vacinas pelo governo.
Bolsonaro espalha informações falsas, desencoraja as pessoas a se protegerem, não apoia o uso dos protocolos sanitários, promove aglomerações, coloca em dúvida a eficácia da vacinação e insiste em defender o tratamento precoce contra a covid-19 por meio de medicamentos sem eficácia comprovada, e que agora têm resultado na morte de pacientes.
O Brasil ofereceu a pior gestão pública do mundo diante da pandemia e dos efeitos do vírus sobre o País e a população.
Em pronunciamento feito na última terça-feira (23), Bolsonaro falou das ações do governo federal para aquisição de vacinas. Porém, esqueceu de mencionar que, inicialmente, menosprezou a Coronavac e rejeitou em setembro do ano passado 70 milhões de doses da vacina fabricada pela Pfizer.
O cenário econômico brasileiro, incerto e nebuloso, também tem um responsável: Jair Messias Bolsonaro.
Se um plano eficiente de vacinação em massa tivesse sido posto em prática, a atividade econômica já teria sido retomada. A população imunizada voltaria a consumir, movimentando a economia. Mas, se ainda são necessárias ações de restrição ou fechamento do comércio, é porque Bolsonaro não tomou a medida certa, na hora certa. Enquanto negava a gravidade da doença não fez o que precisava ser feito.
Agora, com um ano de atraso e depois de 300 mil mortes, tenta correr atrás do prejuízo anunciando a criação de um comitê para discutir e direcionar os rumos do combate à pandemia de coronavírus. Curiosamente, isso ocorre somente após o surgimento de novas e importantes forças políticas no cenário eleitoral do País.
Não se engane. Bolsonaro continua o mesmo e age por desespero. Está embretado em seu negacionismo cada vez mais difícil de ser sustentado.
Bolsonaro precisa ser responsabilizado e punido por tudo o que vem cometendo.