Escrito por: CUT-SC

18 de março: trabalhadores de SC se mobilizarão em defesa do serviço público

Em Santa Catarina, atos regionais e paralisações acontecerão por todo o Estado para protestar contra a destruição do serviço público.

A Jornada de Lutas de 2020, em defesa da democracia, dos direitos, da soberania nacional, do serviço público e de qualidade e pela valorização dos servidores, começou com a mobilização das mulheres no dia 8 e segue com grandes atos convocados pela CUT, demais centrais sindicais e movimentos sociais para o dia 18 de março, “Dia Nacional de Luta em Defesa do Serviço Público, Educação, Estatais, Emprego e Salário, Soberania, Defesa da Amazônia e Agricultura Familiar”. Em Santa Catarina, atos regionais e paralisações acontecerão por todo o Estado para protestar contra a destruição do serviço público.

A princípio, 18 de março seria um dia de greve da Educação, uma das áreas que mais vêm sendo atacadas pelo governo Bolsonaro. A Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNTE) convocou a categoria para um dia de luta em defesa da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional nº 15/2015, que institui o novo FUNDEB.

Mas, depois das declarações de Bolsonaro atacando a democracia e enviando mais Medidas Provisórias (MP) que prejudicam os trabalhadores e trabalhadoras, como a MP 905 que legaliza o trabalho precário e cria até um imposto para os desempregados, e a reforma Administrativa que atingirá de forma brutal as conquistas e os direitos de servidores públicos federais, as mobilizações no dia 18 cresceram e atraíram as demais categorias profissionais.

Para a presidenta da CUT-SC, Anna Julia Rodrigues, este é um dia para, além de mandar um recado para o governo, dialogar com a população “Este dia de lutas é importante para explicarmos à população que o desmonte do serviço público é algo que interfere diretamente na vida deles, com a falta de saúde, educação e segurança público. Precisamos mostrar que essa não deve ser uma luta só dos servidores públicos”.

Em Florianópolis, a CUT, junto com outras centrais sindicais, movimentos sociais e estudantis, estão organizando um ato com concentração às 16h, na Catedral. Um material unificado foi elaborado e ações de panfletagem serão feitas anteriormente no centro e nos bairros para convidar os trabalhadores para se unirem ao ato. No dia 18 na capital também acontecerá a assembleia estadual do SINTE-SC, sindicato dos trabalhadores em educação da rede estadual e maior do Estado, com indicativo de greve.

Em Blumenau, os sindicatos CUTistas se uniram aos sindicatos de outras centrais da região para organizar um ato, com concentração às 13h, na escadaria da Igreja Matriz.  

No município de Criciúma, os sindicatos CUTistas, junto com outras centrais sindicais e movimentos, sindicatos e movimentos, estão chamando um ato para às 16h, na Praça da Chaminé. Em Joinville, a mobilização começa às 10h, na Praça da Bandeira.

Os trabalhadores e trabalhadoras da região Oeste do estado também irão aderir à mobilização. Em Chapecó, durante a manhã acontecerão panfletagens nas principais avenidas do centro e exposição das produções científicas, dos estudantes, das universidades na Praça Coronel Bertaso. À tarde, a partir das 13h, haverá concentração na Reitoria da UFFS para acompanhar a reunião do CONSUNE que discutirá o Future-se.

A programação continua às 16 horas, quando será realizada uma aula pública na Praça Coronel Bertaso. A mobilização encerrará às 17h30, com um ato público na Praça Coronel Bertaso. Além disso, durante a tarde também acontecerão panfletagens nas agroindústrias Aurora SACI, Jardim do Lago e BRF.

No meio-oeste do estado também terá mobilização no dia 18. No município de Videira um ato está marcado para 15h, na Praça Central.